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sexta-feira, 10 de março de 2017

 Uma audiência convocada na última quarta-feira (8) para ouvir as testemunhas de defesa de dois réus acusados de participarem de uma tentativa de homicídio registrada no dia 17 de abril de 2016 na zona rural de Londrina começou de forma tumultuada. Conforme despacho da juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elizabeth Kather, responsável por colher os depoimentos, a ré Emília Terumi Fujihara, suspeita de planejar o assassinato de Márcio Henrique da Silva, seu marido na época, teria ameaçado uma pessoa que iria depor a favor do réu Samuel Pereira dos Santos, também de 27.

Apesar da ordem da magistrada em apenas relatar os fatos relacionados ao processo judicial, Emília teria dito por três vezes que era para a testemunha "dizer toda a verdade". Segundo a juíza, ela já tinha alertado que não poderia desobedecer a determinação, podendo responder pelo crime de ameaça. A situação fez com que Emília perdesse o benefício de ser monitorada por uma tornozeleira eletrônica e tivesse a prisão preventiva decretada.

Na decisão, a juíza da 1ª Vara Criminal argumentou que "a ré, uma vez em liberdade, poderia continuar ameaçando testemunhas e familiares, assim como empreender fuga". O Código Penal sustenta a decretação de prisão preventiva porque a pena do crime no qual a ré está sendo acusada – homicídio simples em forma tentada – é superior a quatro anos de prisão.

Apesar do incidente, a audiência transcorreu normalmente. A vítima também pôde prestar esclarecimentos sobre o caso, mas o conteúdo não foi revelado e permanece sob domínio da Justiça.

Bonde Londrina

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