Outras seis pessoas continuavam foragidas e sendo procuradas pela
Polícia Civil do Paraná até a publicação desta reportagem. Ainda durante
a operação, nove postos de combustíveis foram fechados: seis em
Curitiba, um em São José dos Pinhais e um em Colombo, na região
metropolitana. Veja abaixo quais são eles:
Curitiba
- Posto Master Tingui
- Posto Varejista Itaipu
- Posto Karwel Petroleo e Participações Ltda
- Posto GRC Comércio de Combustíveis
- Posto JPS
- Auto Posto Midas Uberaba
- Posto Master Tingui
- Posto Varejista Itaipu
- Posto Karwel Petroleo e Participações Ltda
- Posto GRC Comércio de Combustíveis
- Posto JPS
- Auto Posto Midas Uberaba
São José dos Pinhais
- Posto Via Aeroporto
- Posto Via Aeroporto
Colombo
- Posto Comércio de Combutíveis RUBI
- Posto Comércio de Combustíveis Colina
- Posto Comércio de Combutíveis RUBI
- Posto Comércio de Combustíveis Colina
A polícia suspeita, ainda, que a organização criminosa esteja se
expandindo para outros estados, como São Paulo e Santa Catarina.
Durante o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão, os policiais
do Diep encontraram placas de bombas que eram usadas na fraude, além de
mais de R$ 800 mil em cheques e R$ 1,5 mil em espécie. Também foram
apreendidos computadores e pendrives, além de propostas de transações de
bens que totalizam R$ 60 milhões.
A investigação
A investigação teve início a partir de requisição da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que recebeu informações da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis (ABCFC) de que postos estavam fraudando a quantidade de combustíveis no momento do abastecimento.
A investigação teve início a partir de requisição da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que recebeu informações da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis (ABCFC) de que postos estavam fraudando a quantidade de combustíveis no momento do abastecimento.
Para a fraude funcionar, segundo a polícia, as duas quadrilhas
recorreram à tecnologia: eram instalados dispositivos eletrônicos nas
bombas. Eles eram os responsáveis por interromper o fluxo de combustível
efetivamente expelido, sem que houvesse interrupção na medição da
quantidade de litros a ser paga pelo consumidor.
Assim, a quantia de combustível de fato inserida nos tanques dos
veículos dos consumidores era inferior ao que era registrado nas bombas.
Isso fazia com que os clientes pagassem valores a mais em cada
abastecimento.
Ainda conforme a polícia, esses dispositivos eletrônicos podiam ser
ativados remotamente, o que possibilitava ao criminosos escolher o
momento mais propício para seu acionamento – o que também dificultava a
atuação dos órgãos fiscalizadores.
O Diep estima que de 6% até 8% do abastecimento não entrava no tanque
com 50 litros e, sim, em torno de 46 litros. Imaginando o litro da
gasolina a R$ 3,29, o consumidor era lesado em R$ 13,16, além de ter
menos combustível no tanque.
De acordo com a polícia, o valor pode parecer pouco. Porém, se cada
posto efetuasse 100 abastecimentos diariamente, o valor subiria para
mais de R$ 1 mil por dia.
Quadrilhas
A investigação do Diep revela que uma das quadrilha era chefiada por pai e filho. O pai foi preso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. No entanto, o filho seguia foragido até a publicação desta reportagem.
A investigação do Diep revela que uma das quadrilha era chefiada por pai e filho. O pai foi preso no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. No entanto, o filho seguia foragido até a publicação desta reportagem.
Os dois são donos de uma conhecida churrascaria de Curitiba. Segundo a
polícia, o local era usado para os negócios da quadrilha; a família
também é dona de três postos de gasolina.
A outra organização criminosa investigada pelo Diep atuava em outros
quatro postos de combustíveis. Em um deles, também foi encontrada
quantidade de álcool superior ao permitido em lei, chegando ao patamar
próximo de 70%.
Entre os alvos da ação policial do Diep, também estão empresas que
prestavam serviços de manutenção aos postos de combustíveis que cometiam
as fraudes.
Os seis presos foram levados para o Centro de Operações Policiais
Especiais (Cope), unidade de elite da Polícia Civil do Paraná, e depois
foram transferidos para a Casa de Custódia de Piraquara (CCP). A prisão é
temporária por cinco dias.
G1.com


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