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quarta-feira, 10 de maio de 2017

 Um vereador de Arapongas, no norte do Paraná, foi preso durante uma operação do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta terça-feira (9). De acordo com o Gaeco, Valdeir Pereira (PHS) é suspeito de superfaturar um contrato com uma empresa para digitalização de documentos da Câmara de Vereadores.
Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o parlamentar é suspeito de elaborar um contrato irregular de prestação de serviço em 2015 e 2016, quando era presidente da Câmara de Vereadores.
O advogado do vereador negou que tenha ocorrido qualquer irregularidade. 

Esquema 

As investigações apontaram que os donos da empresa contratada para digitalizar documentos pagavam propina para o ex-presidente da Casa por meio de repasses bancários realizados ao presidente do Conselho da Comunidade de Arapongas.
A promotoria apontou que o presidente do Conselho atuava como 'laranja' no esquema. No entanto, Valdeir Pereira utilizava esse dinheiro para pagar dívidas de empréstimos e agiotagem que tinha com o próprio presidente do Conselho.
Foi apurado que os repasses mensais, realizados entre 2015 e 2016, eram de R$ 22 mil. O valor total ultrapassa os R$ 355 mil, mas pode chegar a R$ 2 milhões.
Além de repassar os valores para o presidente do Conselho, o MP-PR detalhou que o ex-presidente da Câmara ajudou o presidente do Conselho da Comunidade a reduzir impostos cobrados. O vereador, conforme a promotoria, atuou para diminuir, irregularmente, a base de cálculo de impostos devidos de um imóvel. 

Prisões e buscas em imóveis 

Além do vereador, o Gaeco também cumpriu mandados de prisão temporária contra o presidente do Conselho da Comunidade e dois empresários, um de Arapongas e outro de Mandaguari.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em imóveis. Nos locais foram apreendidas três armas de fogo, centenas de cheques e R$ 80 mil em espécie.
do G1


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